sábado, 26 de setembro de 2009

gotejante inerte


rostos fecundados sobre as paredes a me assistir
desenhado esta seu espírito infame sobre meus esboços
se arrastando pra parte colorida dos meu pensamentos
deixando apenas um rastro de flores secas e fúria ingénua
em sua longincua e perdida carcaça maléfica a desmanchar

correndo por minhas frígidas veias
o sangue que mantinha em vc sua vida
fingirei aguentar o mundo podre e suicidada a me julgar
onde a miséria sempre esta livre e a piedade ejacula

somos poeira do nosso próprio funeral
onde nossos caixões enterraram nossa mórbidas culpas
e mergulhara em formal nosso presente insasiavel
que sempre tenta fugir pra um lugar seguro
onde adorem sua próprias imagens e não deuses que estai mortos não fazem nd
as raízes fincadas em minha mente conturbada
começam a se estreitar todas as mentiras de vidas esquecidas

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