sábado, 26 de setembro de 2009

desmundo



não vivo+ em braços mentirosos
não me preocupo + com a dor que esfaqueia o dia deixando o céu vermelho
o doce diluvio de heresias
doce sonho ao qual a carne respira
onde sua fúria não toque minha pele
pois ela já esta ensopada do seu veneno
me chame a escuridão de seu olhar morto
demónio solitário
anjo morto
venha sobre meu fogo
e desvende o mundo de um anjo que fechou os olhos pro próprio sofrimento

o tempo é o meu pior inimigo
achando que me engana
mas não finjo que acredito nunca
não sobrou nd pra tentar regosrgitar
pois nada é fácil de entende pela metade
todas as memorias tem um prazo de validade
que nunca passam despercebidos

ter amor somente por coisas inanimadas
ser apoiado em seus próprias doenças
muitos esperam d+ e acabam se indo sem controle da própria direcção
bem direccionados como uma busola quebrada
tendo piedade sobre coisas descartáveis e fodas mentiras
se mudando e se castrando por cegos hipócritas

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